Otites serosas


Designam-se por otites serosas aquelas em que o ouvido médio se enche de um líquido branco e translúcido, que tanto pode ser fluído como óleo ou viscoso, semelhante a cola.
O ouvido médio corresponde à porção situada entre o ouvido externo que compreende o pavilhão auricular e o canal auditivo externo, e o ouvido interno, ou cóclea, alojado num dos ossos do cranio.
O ouvido médio consiste numa cavidade contendo três pequenos ossos: o martelo, a bigorna e o estribo. A ventilação dessa cavidade faz-se através da trompa de Eustáquio que se abre, normalmente, apenas quando engolimos.
O tratamento médico convencional desta situação passa, normalmente, pelo uso de antibióticos e, por vezes, em casos mais graves e/ou recorrentes, pela cirurgia para ablação dos adenóides e/ou amígdalas ou colocação de um dreno. Em qualquer dos casos, isto implica sempre uma anestesia geral e, no caso do dreno, numerosos inconvenientes.


O que importa saber:
  • Os antibióticos não têm grande eficácia nas otites serosas pois não se trata propriamente de uma infecção mas antes de uma inflamação.
  • A otite serosa não provoca surdez definitiva mas pode efectivamente originar uma surdez reversível espontaneamente ou por meio de tratamento. Isto significa que não há risco do seu filho ficar surdo se não for operado de imediato, o que lhe deixa algum tempo para procurar soluções alternativas.
  • Uma otite serosa não pode ser diagnosticada apenas pela observação do tímpano e requer normalmente testes ORL específicos.
  • A otite serosa não está relacionada com o cerúmen (vulgarmente conhecido por "cera"), que encontramos na parte externa do canal auditivo, e cuja função é proteger do frio, da humidade e de agentes infecciosos.
Tratamento homeopático
A Homeopatia constitui uma boa alternativa à medicina convencional no tratamento da otite serosa. O tratamento poderá ser mais ou menos longo, consoante o caso mas implica sempre um tratamento mínimo de 3 a 4 meses, de forma a evitar recidivas.
Este tratamento passa por:
  • Remédios de acção local como Kalium muriaticum, Mercurius dulcis, Ferrum phosphoricum e Agraphis nutans, por exemplo.
  • Remédios de fundo, de "terreno", escolhidos criteriosamente pelo homeopata, únicos capazes de curar de forma definitiva e duradoura.
A título de exemplo, aqui ficam alguns remédios de fundo usados em casos de otite serosa:
  • Natrum muriaticum: para crianças magras, introvertidas, com desejo de sal e muita sede
  • Manganum: em crianças esgotadas, sem apetite e que agravam com o frio e a humidade
  • Silicea: em crianças permanentemente constipadas, sensíveis ao menor arrefecimento, que transpiram muito da cabeça e dos pés, com pele pálida e manchas brancas nas unhas
  • Thuya: em crianças mais lentas, muito sensíveis à humidade e com tendência a verrugas
  • Calcarea carbónica: em crianças mais "gordinhas", que transpiram muitodo couro cabeludo
A título complementar,em casa, pode ainda realizar algumas acções simplesque podem também contribuir para acelerar a resolução deste problema como sejam:
  • Incentivar a mastigação obrigando à abertura da trompa de Eustáquio (em crianças mais crescidas pode inclusive dar pastilha elástica)
  • Fazer a criança encher balões.

Otites - que fazer ?


A palavra otite designa uma inflamação ou infecção no ouvido.
Apesar de se tratar de um problema bastante comum, já que 1 criança em cada 5 tem, em média, 6 ou mais otites durante a sua infância, é uma situação que requer normalmente tratamento pois as complicações de uma otite vão desde as dificuldades de audição até à mastoidite (inflamação do osso mastoideu localizado por detrás do pavilhão auticular) e até mesmo, em casos mais graves, à meningite.

Os sintomas de uma otite são bastante variáveis mas implicam normalmente dor, febre, dificuldade auditiva, sensação de ouvido entupido, corrimento purulento, irritação, falta de apetite e noites mal dormidas.

Embora nem sempre seja fácil detectar uma otite numa criança, existem determinados sinais que podem facilitar essa tarefa como por exemplo:
  • se a criança sacudir a cabeça
  • se levar, repetidas vezes, a mão ao ouvido afectado
  • se se deitar sobre o lado afectado
Uma otite pode surgir isoladamente ou em consequência de uma inflamação/infecção na boca, nariz ou garganta já que os agentes patogénicos que estiveram não sua origem passam facilmente para o ouvido através de um tubo estrito destinado a garantir a ventilação do ouvido médio: a trompa de Eustáquio. Isto explica a maior tendência das crianças às otites já que têm este tubinho mais largo, mais curto e mais direito do que os adultos, o que facilita o acesso dos vírus e bactérias.
Qual o tratamento caseiro?
  • Aplicar calor seco no local (um pano turco aquecido, por exemplo, mas cuidado para que não esteja quente demais.
  • Manter o nariz limpo e descongestionado.
  • Elevar a cabeça da criança para aliviar a pressão e, logo, a dor.
Tratamento homeopático
Para controlar a febre quando...
  • surge de repente, muito alta e a criança não transpira mas tem sede de grandes quantidades de água fria: Aconitum 5 CH
  • é muito alta também mas a criança transpira muito, tem sede mas tem dificuldade em engolir e o seu rosto apresenta-se muito vermelho: Belladonna 5 CH
  • é moderada, a criança tem pouca sede e a face pálida: Ferrum phosphoricum 5 CH

Logo que suspeite de uma otite, pode ainda associar:
  • Capsicum 5 CH
  • Pyrogenium 5 CH
A posologia para todos estes remédios é de 2 grânulos de hora a hora no primeiro dia, 2 grânulos 5 x ao dia nos 2 dias seguintes e em seguida, 2 grânulos 3 x ao dia durante mais 3 dias.
Se não notar melhoras nos 2 dias que se seguem ao aparecimento dos sintomas, deverá levar a criança à consulta.
Convém ainda recordar que nem todas as dores de ouvido correspondem a otites, podem igualmente ser causadas por um:
  • furúnculo
  • eczema do canal auditivo
  • corpo estranho no canal auditivo (feijão, pérola ou missanga...)
  • traumatismo sonoro

Como tratar uma entorse em casa

Uma entorse consiste numa distensão ou ruptura ligeira dos ligamentos que servem para fixar as articulações.
Este tipo de lesão manifesta-se normalmente por dor forte e edema (inchaço) que tende a agravar algumas horas após a lesão.
As entorse mais frequentes são as do tornozelo, do joelho, do pulso e do ombro.
A dor, o inchaço e as diminuições de funções da articulação constituem as formas que o seu organismo tem de avisar que algo está errado.
Se souber o que fazer, pode no entanto impedir que a situaçãose agrave.
O melhor sistema para lidar com uma entorse é o método RGCE.


RGCE significa Repouso, Gelo, Compressão e Elevação.
  • Repouso - Nada de peso sobre o tornozelo durante as primeiras 24 horas após a lesão, ou talvez mais, consoante a gravidade da mesma. Se precisar de se movimentar, faça-o usando uma bengala ou muletas. Gelo - O gelo deve ser aplicado sobre a lesão durante vinte minutos, a cada quatro ou seis horas, durante os primeiros dias. Deve continuar as aplicações de gelo até diminuição da dor e do edema, e deve proteger a pele de lesões causadas pelo frio, embrulhando o gelo numa toalha.
  • Compressão - De um modo geral, o seu organismo “imobilizará” por si qualquer lesão, tornando a zona lesada tão estática quanto possível mas deve, ainda assim, aplicar pressão para diminuir o edema, por meio de uma ligadura. Se a entorse for no tornozelo, não retire imediatamente o sapato pois a compressão que este exerce pode ajudar a suster o edema até conseguir encontrar algum gelo.
  • Elevação - Mantenha a zona afectada numa posição elevada (acima da anca ou do coração), para ajudar a reduzir a dor e o edema, evitando a acumulação de fluidos nessa zona.

Durante as primeiras 24 horas, convem ainda evitar:
  • Duches e banhos quentes
  • Fricções quentes
  • Compressas quentes
  • Ingestão de bebidas alcoólicas

Convem ainda recordar que tratamentos com anticoagulantes podem agravar a lesão já que dificultam a coagulação sanguínea e podem agravar eventuais sangramentos no interior da articulação.
Deve procurar de imediato a ajuda de um profissional de saúde sempre que:
  • Exista deformação ou fractura evidente.
  • Não conseguir mover uma articulação lesada, ou se a dor for insuportável, passadas 24 horas após ocorrência da lesão.
Logo que a dor o permita, deve ir movimentando com cuidado a articulação afectada.
Deixamos aqui indicação de um exercício simples mas eficaz que pode perfeitamente fazer em casa:
Exercício do alfabeto
Consiste em desenhar virtualmente, "no ar" por assim dizer, as letras do alfabeto, com a ponta do pé.
António Narciso - Osteopata

O que esperar de uma consulta de Osteopatia

Qualquer consulta de Osteopatia começa, normalmente, sempre pela elaboração da história clínica do paciente, durante a qual, por meio de um interrogatório detalhado, se registam as queixas do paciente.
Em seguida, procede-se à observação cuidada de eventuais exames imagiológicos e laboratoriais, motivo pelo qual é sempre conveniente levar consigo quaisquer radiografias que tenha em sua posse.
Posteriormente, o osteopata irá proceder ao exame visual estático e dinâmico do paciente, através do qual avalia a sua atitude antiálgica (anti-dor), muitas vezes reveladora da natureza da lesão osteopática.
Concluído este exame visual, o osteopata irá então definir, por meio de testes palpatórios específicos, as regiões corporais que apresentam restrições de movimentos susceptíveis de interferir com o estado de saúde do paciente.
Neste conjunto de testes, o osteopata usa apenas as mãos, de forma suave e indolor, testando a mobilidade própria de cada tecido (dérmico, muscular e ósseo).
Terminado o diagnóstico, o terapeuta determina então em função da idade de cada paciente, da sua morfologia e do seu estado de saúde, as técnicas manuais mais apropriadas para estimular os sistemas fisiológicos do seu organismo, actuando assim, de um modo geral, ao nível de todos os órgãos.
O tempo de tratamento e o número de sessões depende muito de caso para caso.
Duas a três consultas podem ser suficientes para resolver um caso agudo enquanto que um caso crónico pode necessitar de um tratamento mais prolongado.
Os resultados de um tratamento osteopático podem normalmente ser avaliados após as primeiras três sessões de tratamento.

Para marcação de consultas ligue: 932202302
António Narciso -Osteopata

Quem pode recorrer à Osteopatia, e em que casos


A resposta a esta questão é bastante simples pois qualquer pessoa, em qualquer idade, ao longo da sua vida pode sempre recorrer a um osteopata, desde crianças de tenra idade, adolescentes e idosos a mulheres grávidas e desportitas amadores ou profissionais, já que as técnicas são suaves e podem ser adaptadas às necessidades de cada indivíduo, consoante a sua idade, a sua constituição física e as suas reacções aos tratamentos.

Quanto aos caso em que um tratamento osteopático pode ser benéfico, a sua lista está longe de poder ser exaustiva pois a osteopatia trata, normalmente, a origem de qualquer disturbio funcional, o que significa que pode e deve ser usada no tratamento de:
  • Problemas ortopédicos - tendinites, dorsalgias, lumbagos, cervicalgias, lombalgias, dores articulares, entorses, reumático, artrites, artroses e sequelas de traumatismos, inclusive em casos de fracturas (na recuperação da correcta mobilidade pós consolidação óssea).
  • Problemas neurológicos -ciática, nevralgias e neuropatias diversas.
  • Problemas respiratórios
  • Problemas digestivos
  • Vertigens, tonturas e cefaleias
  • Stress, angústia, estados depressivos, irritabilidade, disturbios do sono e outras perturbações neurovegetativas.
  • Dificuldades de concentração, baixa vitalidade e fadiga crónica.
Pode e deve ainda recorrer à Osteopatia se pretende:
  • Uma intervenção preventiva que lhe permita manter a sua saúde.
  • Reencontrar o equilíbrio orgânico perdido após doença debilitante ou de longa convalescença.
Um bom osteopata conhece os seus limites e nunca lhe proporá tratamento para doenças degenerativas graves, nem para doenças genéticas, nem tão pouco para doenças infecciosas.
No entanto, embora a Osteopatia não tenha uma acção directa sobre este tipo de patologias, pode ter uma acção benéfica sobre as consequências das mesmas pelo que a sua utilização deve ser considerada enquanto terapia complementar paliativa.

António Narciso - Osteopata

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O que esperar de uma consulta de Homeopatia

É frequente as pessoas ficarem na dúvida, quando de uma primeira consulta de Homeopatia, relativamente ao que devem esperar da consulta...
O que devem ou não dizer...
Que exames devem ou não levar...
Por esse motivo, julgamos importante lançar alguma luz sobre o assunto de forma a que todos fiquem mais esclarecidos.

Explique de forma correcta e detalhada todos os seus sintomas...
Eles transmitem informações importantes acerca de si e do funcionamento geral do seu organismo e, só assim o Homeopata poderá ficar com uma ideia correcta de como é enquanto ser único.
Para tal, é imprescindível que observe o seu organismo com alguma atenção pois ele transmite-lhe constantemente informaçõesimportantes.

Procure relatar todos e quaisquer sintomas, por mais peculiares que lhe pareçam...
A Homeopatia baseia-se na semelhança entre os sintomas que os pacientes manifestam e os sintomas produzidos pelos remédios homeopáticos durante a experimentação em pessoas saudáveis pelo que embora um determinado sintoma possa parecer estranho, mas pode específico a determinados remédio e marcar toda a diferença na opção de tratamento.

Tenha em atenção as "modalidades" dos seus sintomas...
Ou seja, de que modo aparecem, quando melhoram ou quando pioram.
Vá fazendo um pequeno resumo antes de ir ao consultório, será assim mais fácil não se esquecer de nenhum detalhe importante.
Aqui ficam alguns pormenores que deve ter em atenção:

  • Em que horário do dia ou da noite costumam surgir, piorar ou melhorar os seus sintomas?
  • Tenha em especial atenção a forma como reage às condições climatéricas como mudanças de estação, alterações do estado do tempo, ao sol, ao vento, à chuva, à humidade, às correntes de ar, etc.
  • Anote a relação do movimento com a melhoria ou a agravação dos seus sintomas. Eles melhoram ou pioram com o exercício físico, no início dos movimentos, ao subir ou descer escadas,etc.
  • Analise a posição em que os sintomas aparecem, melhoram ou pioram. De pé, sentado, deitado, deitado sobre os lados, etc.
  • Observe como reage aos estímulos externos. O tocar, esfregar, apertar, a claridade, os barulhos, a música, as conversa, os odores, etc.
  • Registe a melhoria ou agravação dos seus sintomas em relação às refeições, antes, durante, e após; aos alimentos frios ou quentes, sólidos ou líquidos. Registe igualmente os seus desejos ou aversões alimentares, bem como quaisquer intolerâncias a alimentos ácidos, gorduras, sal, doces, vegetais, leite, ovos, carne, queijos, cebolas, álcool, cervejas, vinhos, café, chá, etc...
  • A sua sede é também fundamental. Qual a quantidade, frequência e temperatura dos líquidos que costuma beber.
  • Observe também o seu sono. Tem dificuldades para dormir? Qual o tipo de sono? Que posição prefere para dormir? Qual o seu humor ao acordar? Os sintomas melhoram ou pioram após ter dormido?
  • Em relação às mulheres, há que ter em conta a menstruação, que sintomas aparecem antes, durante, e depois; bem como as características particulares da menstruação como sejam regularidade, duração, quantidade e aspecto do fluxo, etc.
  • A transpiração é também uma particularidade a ter em conta: quais os locais de maior transpiração, os momentos em que transpira mais, o odor da transpiração, etc.
  • Com relação às eliminações (evacuações, micções e corrimentos) há que registar a sua frequência, o seu aspecto e quaisquer dificuldades.
  • Tente recordar os sintomas na ordem cronológica dos acontecimentos.
Os sintomas mentais são de extrema importância na prescrição homeopática. Tente fazer uma retrospecção curta da sua vida: como foi a sua infância, como era seu temperamento, quais as suas inseguranças, ansiedades e medos, que momentos foram mais difíceis ao longo da sua vida (perda de pessoas importantes,frustrações, mágoas...). 

Tenha sempre em conta que um tratamento homeopático é um tratamento contínuo e procure perceber as alterações registadas nos seus sintomas após iniciar o tratamento. Daí a necessidade de consultas periódicas, pelo menos nos primeiros tempos, pois só assim será possível ao Homeopata avaliar se os seus sintomas estão avançando no sentido correcto de cura. 

A Homeopatia pode constituir uma boa alternativa aos tratamentos químicos de muitos e diversos problemas de saúde mas grande parte da sua eficácia depende de uma boa consulta.

Não omita quaisquer sintomas ou detalhes por lhe parecerem demasiado insignificantes... Deixe que seja o seu Homeopata a determinar a sua relevância.

Não omita informações importantes a seu respeito por vergonha, constrangimento ou receio de que sejam reveladas... O seu Homeopata está ali unica e exclusivamente para o ajudar a recuperar a saúde perdida e não para emitir quaisquer juízos de valor e, para além disso, está, como qualquer outro profissional de saúde, cingido ao sigilo profissional.

Homeopatia e Infertilidade


Nos dias que correm, engravidar pode não ser, afinal, tão fácil quanto parece e são diversos os factores que podem conduzir à tão temida “infertilidade”.Na realidade, a infertilidade total, propriamente dita, é uma situação bastante rara e o que existe na realidade são problemas de fertilidade.Para a OMS – Organização Mundial de Saúde – um casal tem problemas de fertilidade, quando após 2 anos de actividade sexual sem utilização de métodos contraceptivos, não ocorre uma gravidez.Os tratamentos convencionais disponíveis passam pela medicação, a cirurgia, ou ainda por técnicas laboratoriais, como sejam a fertilização in vitro ou a inseminação intra-uterina, entre outras. As taxas de sucesso para estes tratamentos variam, por exemplo, consoante a técnica utilizada e a duração da infertilidade anterior ao início do tratamento.

Existem, no entanto, alternativas naturais a este tipo de tratamentos, que podem, inclusive, ser feitas em paralelo, e a Homeopatia é uma delas.



O ser humano nunca adoece exclusivamente numa parte isolada do seu corpo, e qualquer doença, quer se trate de infertilidade ou qualquer outra, é sempre reflexo de um desequilíbrio geral de todo o organismo.E é sob esta visão holística que a Homeopatia procura equilibrar cada indivíduo, tornando-o mais saudável, física e psicologicamente, tratando não só a infertilidade mas também os sintomas físicos e emocionais que dela decorrem, possibilitando inclusive reacções mais positivas aos tratamentos convencionais não homeopáticos. De grande eficácia nos casos de infertilidade funcional, a Homeopatia permite:


  • regularizar os ciclos menstruais (após ter deixado de tomar a pílula anticoncepcional, por exemplo)


  • melhorar o equilíbrio hormonal, nomeadamente quando não ocorre ovulação


  • melhorar a qualidade do muco cervical, facilitando assim o acesso dos espermatozóides ao útero


  • melhorar a qualidade da mucosa uterina, favorecendo a nidação do ovo ou zigoto


  • preparar o útero para o implante do ovo ou zigoto, no caso de fertilização in vitro


  • suportar mais facilmente o stress dos “ensaios” e da PMA

A título de exemplo, aqui deixo ficar a indicação de alguns remédios que podem ajudar na infertilidade feminina:

  • Aurum – quando a depressão está na origem da infertilidade


  • Follicolinum – para favorecer a fecundação


  • Ignatia – para lutar contra o stress e a ansiedade emocional


  • Lachaesis – para estimular os ovários e as suasfunções


  • Lycopodium – para melhorar a qualidade do muco cervical


  • Ovarinum – para regular a ovulação e os ciclos menstruais


  • Progesteronum – para regular ciclos mesntruais demasiado longos


  • Sabina – recomendado em casos de abortos repetidos


  • Sépia – ajuda em casos de ovulação irregular ou inexistente

Também na infertilidade masculina:

  • Agnus castus – em casos de oligospermia e azoospermia


  • Medorrhinum – pode ajudar em certos casos de impotência


  • Tribulus terrestris – para aumentar a quantidade de espermatozóides e a taxa de progesterona

A duração do tratamento varia entre três e seis meses consoante os casos, com tomas diárias de grânulos homeopáticos e, claro está, que um tratamento desta natureza requer o conselho de um profissional já que, para além de existirem diversas diluições, existem também diversas fórmulas e combinações homeopáticas que podem ser prescritas no sentido de obter melhores resultados.
Por outro lado, um tratamento de fundo é sempre recomendado em função das características e do estado de saúde gerais de cada um.
Aqui fica no entanto a ideia de que a Homeopatia pode efectivamente dar uma ajuda aos casais que sofrem de problemas de fertilidade.



Homeopatia na Gravidez


A gravidez é um momento único na vida de uma mulher. Desde a fecundação, e durante todo este processo que termina no parto, o organismo da mulher passa por inúmeras modificações e muita coisa vai mudar no corpo e na mente da futura mãe. E, convenhamos, nem todas as mudanças são agradáveis... Devido às alterações hormonais que interferem com a produção de enzimas digestivas, a digestão torna-se mais lenta e difícil. Azia e obstipação são normalmente consequências inevitáveis, para além dos enjoos e vómitos característicos do primeiro trimestre de gravidez. A retenção hídrica, também comum durante a gravidez, pode conduzir não só aos edemas mais comuns dos membros inferiores, mas também à hipertensão arterial, uma situação que, numa grávida, requer cuidados especiais. O facto de ter de eliminar toxinas por dois não ajuda em nada e é frequente o aparecimento de taxas elevadas de glicémia ou de ureia. Pelo facto da mulher grávida ter de repartir os nutrientes que ingere com o seu bebé, podem surgir problemas de carência de cálcio, ferro, potássio ou magnésio, por exemplo, dando origem a cãibras, anemia ou descalcificação. Enfim...
No entanto, é também neste período que é necessário um cuidado extremo com tudo aquilo que se ingere pois, desde o simples copo de água à refeição mais elaborada, desde a tão banal aspirina ao fármaco mais elaborado, tudo, sem excepção, irá afectar o seu bebé, e tudo lhe pode ser nocivo.

Tudo?... Felizmente não.

A Homeopatia constitui para as grávidas uma terapeutica eficaz e segura, porque desprovida de efeitos secundários, que pode perfeitamente ser utilizada na resolução dos pequenos males que afectam o dia-a-dia da futura mãe, como sejam:


  • náuseas e vómitos


  • regurgitações ácidas


  • perturbações do sono


  • perturbações venosas (derrames, varizes, hemorróidas...)


  • obstipação


  • dor ciática ou falsa ciática


  • cãibras


  • infecções urinárias


  • retenção hídrica


  • hiperglicémia


  • hiperurémia


  • hipertensão


  • anemia


  • gripes e constipações


  • infecções do tracto ORL


  • ansiedade e depressão


  • e até como adjuvante para deixar de fumar

Hoje em dia são também cada vez mais numerosas, especialmente em França, na Inglaterra, na Alemanha e no Brasil, as grávidas que fazem uma preparação homeopática para o parto.
Na verdade, existem remédios homeopáticos que demonstraram grandes resultados:

  • na facilitação da dilatação


  • no acondicionamento do colo uterino para a expulsão


  • na redução do tempo de trabalho de parto


  • na promoção de um ritmo regular e eficiente das contracções


  • na diminuição das dores


  • na estimulação do trabalho de parto em casos de ruptura prematura da membrana


  • no controlo de hemorragias


  • na ansiedade e no medo


  • e até na inversão de má posição fetal.

Também no período pós-parto a Homeopatia pode ser de grande utilidade já que muitos medicamentos alopáticos são fortemente desaconselhados durante a amamentação.
Para além das constipações e gripes e das infecções diversas que referimos mais acima, a Homeopatia constitui um trunfo a não esquecer no tratamento:

  • das dores e febre da subida do leite


  • de abcessos mamários


  • da ausência/excesso de produção de leite


  • dos traumatismos por episectomia


  • das hemorragias do cansaço pós-parto


  • das perturbações circulatórias


  • da ansiedade


  • da depressão

Assim sendo, aqui deixo um conselho à futuras mamãs, encarem a Homeopatia como mais um dos trunfos à vossa disposição para ultrapassar os pequenos contratempos desse período maravilhoso em que se encontram.
Porquê suportar estoicamente, sem qualquer medicação, os males que vos afligem, em maior ou menor grau, quando pode ser tão simples conseguir alívio sem riscos desnecessários?

Se um bom obstetra é essencial, um bom homeopata pode, sem sombra de dúvida, tornar-se o vosso melhor amigo durante a gravidez.

Imagem de Anne Geddes

Osteopatia


A Osteopatia é umaterapia natural que visa o tratamento do aparelho musculo-esquelético e o restabelecimento da mobilidade perdida por meio de:

  • técnicas de manipulação da coluna vertebral e outras articulações
    Se sofre de problemas articulares, dores musculares, torcicolos, entorses, luxações, tendinites, lombalgias ou ciática, entre outras patologias…

    A Osteopatia pode ser a solução.

    Marque já a sua consulta!

    932 202 302
    ajdn40@hotmail.com



  • técnicas de estiramento da musculatura


  • outras técnicas destinadas a restabelecer o equilíbrio corporal.

Homeopatia- O que é... e como funciona...


Legislada pelo estado Português, pela Lei 45/2003 de Regulamentação das Terapias Alternativas, a Homeopatia consiste fundamentalmente num processo de cura natural através do qual se pretende ajudar o paciente a recuperar a saúde estimulando a sua Força Vital, ou seja, o poder de cura do seu próprio organismo.
Os remédios homeopáticos, normalmente apresentados sob a forma de grânulos açucarados ou gotas, são preparados à base de substâncias vegetais, minerais e animais, sempre diluídas de modo a perderem qualquer toxicidade, sendo assim perfeitamente inócuas e podendo ser ingeridas com segurança por qualquer pessoa, incluindo gestantes e crianças.

Utilizada por milhões de pacientes em mais de 65 países, a Homeopatia é já recomendada por mais de 400 000 profissionais de saúde em todo o mundo e consiste numa especialidade médica no Brasil e em França.


A Homeopatia …
  • é eficaz
  • estimula as defesas naturais do organismo de forma natural
  • não é tóxica e pode ser usada por toda a família, até mesmo grávidas e lactentes.
Se tem problemas respiratórios, digestivos, hepáticos ou renais; alergias, amigdalites, otites, ou outras infecções recorrentes; problemas circulatórios; enxaquecas, insónias, stress, ansiedade, falta de apetite, depressão ou qualquer outra patologia…
A Homeopatia pode ser a solução.
Marque já a sua consulta!
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