Maldita tosse!...


Com a chegada do Outono, surgem invariavelmente as primeiras constipações, frequentemente acompanhadas de congestão nasal e tosse.

Pela mesma altura começam também a corrida aos antitússicos e as noites mal dormidas porque os pimpolhos, ou até os adultos, "rebentam" literalmente a tossir durante a noite!

Qual de nós não praguejou já, mais do que uma vez, alto e bom som: Maldita tosse!!

Pois bem, importa lembrar, antes de mais, que a "maldita", consiste, na realidade, num mecanismo de defesa que promove a remoção de secreções e corpos estranhos dos brônquios e da traquéia.

As nossas vias respiratórias encontram-se revestidas de células especializadas, cuja função é segregar muco e captar as partículas de pó e outras substâncias estranhas, impedindo a sua entrada para o interior do organismo.
No entanto, quando há inflamação ou infecção dessas vias respiratórias, a secreção de muco aumenta de tal modo que causa irritação dessas mesmas vias.
A tosse é o mecanismo pelo qual o organismo tenta livrar-se desse muco em excesso.

A tosse inicia-se com uma inspiração profunda, seguida pelo encerramento da glote e pela contração da musculatura torácica, aumentando a pressão na cavidade torácica.
Quando a glote finalmente se abre, o ar chega a atingir os 480 km/hora ao longo da traqueia!

Sendo ponto assente que a tosse é um mecanismo de defesa, não deixa por isso de ser incomodativa, sendo pois natural que procuremos alívio.

Aqui ficam algumas receitas caseiras para lutar contra as tosses mais incomodativas...

  • Xarope de cenoura - deixa-se macerar cenoura ralada com açúcar amarelo mascavado e toma-se às colheres o xarope assim obtido.
  • Xarope de cebola - segue-se o procedimento anterior, substituindo a cenoura ralada por cebola às rodelas.
  • Chá de casca de amêndoa - coloca-se uma mão cheia de casca de amêndoa (a casca dura exterior) em 1/2 litro de água, e vai ao lume a ferver com 3 colheres de sopa de açúcar mascavado durante uns 5 minutos. Coa-se e toma-se quente, como chá.

Em alternativa, pode também esfregar a sola dos pés com Vick Vaporub (passo a publicidade) e calçar umas meias bem quentinhas, para obter uma noite mais tranquila.
(Esta alternativa será, com certeza, a menos natural, sendo ainda assim bem melhor do que recorrer a xaropes químicos!)


Estas "receitas" são válidas tanto para adultos quanto para crianças.

Para terminar, convém apenas lembrar que nem sempre a tosse é um mecanismo protector. Em certos casos pode até ser a primeira manifestação de uma doença. E, assim sendo, qualquer tosse crónica ou persistente, merece sempre ser investigada.

Como sair da "espiral de dor" (2)


Tal como prometido, aqui fica o 2º post desta série.

A acupunctura é uma terapia completa, que faz parte integrande da medicina tradicional chinesa, e que pode ser usada para tratar diversos problemas de saúde.
No entanto, uma das suas principais aplicações, e aquela que tem sido mais demonstrada cientificamente, é o tratamento da dor, podendo ser aplicada desde a simples dor de cabeça (simples mas incómoda...), até dores de parto ou fibromialgia, por exemplo.

Em Espanha, por exemplo, há já alguns anos que a acupunctura vem sendo utilizada no Hospital Virgen de las Nieves, em Granada, para tratar dores lombares e cervicais, por exemplo.

A medicina tradicional chinesa explica a eficácia da acupunctura através da sua acção nos meridianos, ou seja nos canais energéticos que percorrem o nosso corpo.
Uma teoria da ciência ocidental considera, por outro lado, que a sensação criada pela introdução das agulhas estimula o fluxo das endorfinas que reduzem a dor e aumentam a sensação de bem-estar.

Seja como for, a acupunctura tem dado mostras de constituir uma alternativa a considerar no controlo da dor crónica.

Para ler os outros posts desta série, por faor clique nos "botões" abaixo.

Como sair da "espiral de dor" (1)

niciamos aqui uma série de posts sobre alternativas naturais no tratamento da dor.

Ninguém gosta de sentir dor, isso parece suficientemente óbvio, mas o que talvez nem toda a gente saiba é que a dor consiste num sinal de alarme, um pouco como se o nosso organismo nos tentasse avisar de que algo está mal.
Em certa medida, poderíamos até considerar a dor como uma aliada.
Como iremos saber que algo está errado em nós se não tivermos quaisquer sintomas?
Em certas patologias (como cólicas renais ou apendicites, por exemplo) a dor constitui mesmo um importante auxiliar de diagnóstico.

No entanto, infelizmente, todos nós sabemos que nem todos os problemas de saúde podem ser solucionados e, nesses casos, é necessário tratar especificamente a or pois, quando intensa e persistente, pode afectar grandemente a qualidade de vida de uma pessoa, convertendo-se, ela própria, num problema.





A medicina convencional oferece, é certo, soluções químicas para o problema da dor, mas a que preço...
De facto, os efeitos secundários de certos analgésicos são frequentemente um problema quando se trata de doenças crónicas.

A medicina natural, em compensação, oferece algumas alternativas, de eficácia cientificamente comprovada, sem os efeitos colaterais nefastos dos tratamentos químicos comuns, podendo então substituí-los com êxito, sobretudo nos casos de dor leve ou moderada.




Vitamina C

Com o frio intenso que se faz sentir e em época de gripes e resfriados, é sempre bom pensar em reforçar as defesas naturais do nosso organismo e prepará-lo para combater possíveis invasores…
Uma solução simples e eficaz para reforçar as nossas defesas orgânicas é a Vitamina C (também conhecida como ácido ascórbico).
Para além de ajudar a prevenir gripes e constipações, a Vitamina C é indispensável para o metabolismo de absorção do ferro e da formação de hemoglobina (glóbulos vermelhos do sangue), e tem acção desintoxicante.


A Vitamina C contribui também para a saúde dos dentes, das gengivas e dos vasos sanguíneos, ajudando a combater hemorragias (nasais, por exemplo).

A Vitamina C é essencial também à formação do colagéneo (proteína que confere tonicidade à pele) e favorece a cicatrização.

De um modo geral, a Vitamina C fortalece o sistema imunitário e aumenta a resistência do organismo

Na natureza, a Vitamina C pode ser encontrada nos citrinos como a laranja e o limão e, principalmente, na acerola, que constitui a maior fonte natural desta vitamina.
Encontra-se igualmente presente nas folhas e legumes frescos, como agrião, salsa, alface, repolho, pimentão, fava, tomate, cenoura, vegetais de folha, couve flor, batata, brócolos, nabo, espinafre e outros vegetais frescos.
No entanto, é facilmente destruída pela luz e pelo calor, pelo que os alimentos devem ser armazenados em local fresco e escuro e preparados ou cozinhados o mais rapidamente possível.

Em suplementação, opte por Vitamina C de Acerola pois é mais facilmente assimilada pelo organismo. Para além disso, este fruto contém igualmente bioflavonóides que potenciam a acção da vitamina C no organismo.

A título de exemplo, recomendamos o ACEROLA C (da Bioaxo).
Para mais informações a respeito deste produto visite a nossa loja online em
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A Vitamina C é uma vitamina hidrossolúvel, o que significa que se dissolve na água e que qualquer excesso presente no organismo é normalmente excretado pela urina.
No entanto, quantidades excessivas de Vitamina C podem, ainda assim, ser prejudiciais, sobrecarregando os rins e/ou causando diarreias, por exemplo.
O importante é então optar por um bom suplemento vitamínico e não ultrapassar as doses recomendadas pelo fabricante ou pelo seu clínico.

Artrite - abordagem homeopática


Tal como vimos no artigo anterior, a Osteopatia está fortemente indicada no tratamento da Artrite, quer se trate de artrite inflamatória ou degenerativa.

No entanto, também a Homeopatia pode ter grande eficácia no tratamento desta doença, não só no que respeita à diminuição da dor e da inflamação mas também na própria regeneração, em certa medida, da própria cartilagem.


Tal como já dissemos relativamente à Osteopatia, é de extrema importância que o tratamento homeopático seja iniciado o quanto antes, enquanto não existem ainda lesões articulares ou enquanto as mesmas são ainda reversíveis. Na grande maioria dos casos, infelizmente, não é o que sucede pois a maior parte das pessoas tende a recorrer às medicinas naturais como a Homeopatia, apenas em última instância e, nessa altura, muito vezes, é tarde demais para que se obtenham bons resultados.
O tratamento homeopático da artrite, seja ela inflamatória ou degenerativa, deve passar sempre por um tratamento de fundo, aliado ou não, consoante o caso, a remédios sintomáticoscriteriosamente escolhidos de acordo com os sintomas que afligem o paciente.
Claro está que, um tratamento deste tipo, pode ser demorado (o que não implica forçosamente dispendioso), e deve passar sempre por uma consulta com um profissional competente.
No entanto, aqui ficam, a título meramente indicativo, alguns dos remédios habitualmente mais usados no tratamento da artrite, bem como os principais critérios que determinam a sua escolha:

  • Bryonia - particularmente eficaz nas inflamações das pequenas articulações, músculos ou bursas, quando as dores agravam com o movimento, o toque ou em locais mais quentes e, curiosamente, com aplicações frias locais; e melhoram com a pressão forte e calor local.
  • Sulphur - um dos principais remédios homeopáticos no combate à artrite, particularmente quando as articulações afectadas se ãcima da cintura como sejam as articulações dos dedos das mãos, dos ombros, dos cotovelos e da coluna dorsal e cervical; mais particularmente ainda se as dores agravarem à noite e com o calor.
  • Silicea - especialmente indicado para indivíduos com osteoartrite (ver artigo anterior sobre Artrite), ciática e/ou outras doenças do foro artrítico de desenvolvimento lento por um longo período de tempo, sendo bastante útil à recuperação, regeneração e desenvolvimento do tecido conectivo.
  • Colchicum - é um remédio homeopático bem conhecido da gota e do reumatismo, especialmente quando as dores agravam com o frio e a humidade.
  • Rhus toxicodendron - convém a pessoas apreensivas e deprimidas, em especial à noite, que acordam com rigidez e dores articulares, que pioram com o repouso, no início do movimento e durante as trovoadas, mas melhoram com a continuação dos movimentos.
  • Dulcamara - é o remédio mais conveniente se as dores articulares surgirem bruscamente quando o tempo passa do calor para o frio húmido, ou se as mesmas piorarem sistematicamente com a humidade e desaparecerem com o tempo seco e omovimento contínuo.
  • Natrum sulfuicum - quando as articulações atingidas se localizam da cintura para baixo e sempre que se encontrem infiltradas, inchadas e mais grossas.
  • Ledum palustre - quando as articulações afectadas se apresentam frias e aroxeadas, as dores se assemelham a picadas, agravam com o movimento, com o calor local ou o calor da cama, e aliviam com o repouso e aplicações frias.
  • Calcarea carbónica - pode ser um bom remédio da artrite degenerativa já que pode efectivamente ajudar a repor cálcio no organismo.
A diluição e posologia de todos estes remédios pode variar de caso para caso, muito embora, tratando-se de um problema físico, devam ser preferidas diluições mais baixas.

Artrite - se sofre deste problema, este artigo é para si!

O termo "artrite" é vulgarmente utilizado para designar diversas condições das articulações e dos ossos.

A Osteoartrite é a forma mais comum de artrite, e afecta sobretudo pessoas entre os 40 e os 60 anos.
Este tipo de artrite degenerativa desenvolve-se com a idade pois, com o passar do tempo, as articulações vão sendo sujeitas a um desgaste gradual (degeneração), o que pode provocar a fricção dolorosa dos ossos das articulações, durante os movimentos; podendo ainda fazer com as articulações saiam das respectivas posições naturais (desalinhamento).
As articulações mais afectadas são geralmente as das mãos, da coluna, dos joelhos e das ancas.

 
A Artrite reumatóide, por sua vez, é o principal tipo de artrite inflamatória e consiste numa condição crónica, caracterizada por dor e edema das articulações, e que pode levar a redução de movimentos e ruptura dos ossos e da cartilagem.

Existem ainda outras formas de artrite, como a espondilite anquilosante, espondilite cervical, fibromialgia, lupus, gota, artrite psoríatica, e síndrome de Reiter.

Frequentemente associada ao avançar da idade, a artrite pode, no entanto,afectar também crianças, como é o caso na artrite idiopática juvenil (AIJ), também conhecida por artrite crónica juvenil ou artrite reumática juvenil.

Sintomas
Os principais sintomas de todas as formas de artrite são rigidez, dor e limitação de movimentos das articulações.
Para além disso, podem ainda surgir: edema e vermelhidão da pele sobre a articulação.

A osteoartrite revela-se progressivamente pela dor e rigidez das articulações e pela limitação dos movimentos nas articulações afectadas.
Em alguns casos, verificam-se ainda uma certa aspereza ao nível das articulações, nódulos ósseos (particularmente nas mãos) e desalinhamento das articulações.
Neste tipo de artrite, a dor e a perda de movimentação tendem a aumentar ao longo do dia, à medida que as articulações vão sendo mais utilizadas.

Já na artrite reumatóide, tanto as dores como as dificuldades de movimentação são piores pela manhã e tendem a melhorar, ao longo do dia, à medida que as articulações vão sendo exercitadas. Também este tipo de artrite evolui gradualmente, embora apresente normalmente tumefacção das articulações e umasensação geral de mal estar geral, como fadiga, por exemplo.


Tratamento médico convencional
O tratamento médico convencional da osteoartrite passa normalmente pelo uso de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs que podem provocar lesões no estômago e no sistema digestivo, podendo ainda estar associados a lesões renais e hemorragias), corticoesteróides (podem levar à redução da densidade óssea - osteoporose - e ainda ao aparecimento de zona, cataratas e diabetes) e, nos casos mais graves, pelas cirurgias (artroplastia) para revestimento da articulação afectada ou substituiçãodamesma por uma articulação artificial.

No caso da artrite reumatóide, o tratamento médico convencional inclui também AINEs como o paracetamol ou a aspirina que, apesar de controlarem o inchaço e a inflamação nas articulações e reduzirem a dor, podem provocar, como dissémos, graves efeitos secundários quando usados em doses elevadas ou por longos períodos de tempo.
No tratamento deste tipo de artrite são ainda usados fármacos anti-reumáticos, terapia laser de baixo nível e, eventualmente, cirurgias.

Tratamento natural
Cada paciente com artrite sofre da doença à sua maneira pelo que é importante ter em conta a visão holística do problema, e considerar sempre o paciente como um todo: qual oseu estado de saúde geral; quais as suas características particulares; como era, enquanto pessoa, antes do aparecimento da doença; quais os sintomas característicos que essa doença provoca nele, enquanto ser único...

A Osteopatia
A Osteopatia pode ajudar muito no tratamento da artrite, e é importante que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível, logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, por forma a reduzir ao máximo as lesões articulares e melhorar a qualidade de vida.
Seja qual for o tipo de artrite de que padece, não deve nunca deixar que as suas dores aumentem.

O tratamento osteopático pode:
  • trazer-lhe grandes benefícios no que respeita à melhoria da mobilidade articular
  • reduzir a inflamação
  • diminuir a dor
  • efectuar as manipulações necessárias para reposicionar correctamente a articulação em caso de desalinhamento.

 O Osteopata pode ainda aconselhá-lo quanto:

  • à correcta postura antiálgica a adoptar já que uma boa postura é fundamental e contribui para o fortalecimento das estruturas saudáveis das articulações;
  • a exercícios simples e benéficos ao bom funcionamento articular e à redução dos espasmos musculares dolorosos associados à artrite. Um exercício com suporte de peso, como a marcha, por exemplo, aumenta a resistência dos músculos que apoiam as articulações e pode ajudar a prevenir a osteoartrite;
  • a alterações no seu estilo de vida, nomeadamente no que respeita à dieta alimentar mais benéfica para o seu caso, não só porque o controlo de peso permite controlar a pressão exercida sobre as articulações e evitar ou reduzir a gravidade da osteoartrite, mas também porque existem diversos alimentos que podem ajudar, respectivamente, a agravar ou melhorar situações de artrite.

Claro está que não pretendemos aqui proclamar a Osteopatia como uma panaceia no que respeita à artrite e haverá certamente casos que poderão, ainda assim vir a necessitar de intervenção cirúrgica, mas também nesses a Osteopatia pode ser altamente útil como tratamento reabilitativo pós-operatório.
Se sofre de artrite, encare a Osteopatia como mais uma arma de que dispõe para lutar contra a doença e não hesite em recorrer a uma consulta logo que surjam os primeiros sintomas. O Osteopata é um profissional de saúde qualificado e saberá como ajudá-lo nessa luta!


Otites serosas


Designam-se por otites serosas aquelas em que o ouvido médio se enche de um líquido branco e translúcido, que tanto pode ser fluído como óleo ou viscoso, semelhante a cola.
O ouvido médio corresponde à porção situada entre o ouvido externo que compreende o pavilhão auricular e o canal auditivo externo, e o ouvido interno, ou cóclea, alojado num dos ossos do cranio.
O ouvido médio consiste numa cavidade contendo três pequenos ossos: o martelo, a bigorna e o estribo. A ventilação dessa cavidade faz-se através da trompa de Eustáquio que se abre, normalmente, apenas quando engolimos.
O tratamento médico convencional desta situação passa, normalmente, pelo uso de antibióticos e, por vezes, em casos mais graves e/ou recorrentes, pela cirurgia para ablação dos adenóides e/ou amígdalas ou colocação de um dreno. Em qualquer dos casos, isto implica sempre uma anestesia geral e, no caso do dreno, numerosos inconvenientes.


O que importa saber:
  • Os antibióticos não têm grande eficácia nas otites serosas pois não se trata propriamente de uma infecção mas antes de uma inflamação.
  • A otite serosa não provoca surdez definitiva mas pode efectivamente originar uma surdez reversível espontaneamente ou por meio de tratamento. Isto significa que não há risco do seu filho ficar surdo se não for operado de imediato, o que lhe deixa algum tempo para procurar soluções alternativas.
  • Uma otite serosa não pode ser diagnosticada apenas pela observação do tímpano e requer normalmente testes ORL específicos.
  • A otite serosa não está relacionada com o cerúmen (vulgarmente conhecido por "cera"), que encontramos na parte externa do canal auditivo, e cuja função é proteger do frio, da humidade e de agentes infecciosos.
Tratamento homeopático
A Homeopatia constitui uma boa alternativa à medicina convencional no tratamento da otite serosa. O tratamento poderá ser mais ou menos longo, consoante o caso mas implica sempre um tratamento mínimo de 3 a 4 meses, de forma a evitar recidivas.
Este tratamento passa por:
  • Remédios de acção local como Kalium muriaticum, Mercurius dulcis, Ferrum phosphoricum e Agraphis nutans, por exemplo.
  • Remédios de fundo, de "terreno", escolhidos criteriosamente pelo homeopata, únicos capazes de curar de forma definitiva e duradoura.
A título de exemplo, aqui ficam alguns remédios de fundo usados em casos de otite serosa:
  • Natrum muriaticum: para crianças magras, introvertidas, com desejo de sal e muita sede
  • Manganum: em crianças esgotadas, sem apetite e que agravam com o frio e a humidade
  • Silicea: em crianças permanentemente constipadas, sensíveis ao menor arrefecimento, que transpiram muito da cabeça e dos pés, com pele pálida e manchas brancas nas unhas
  • Thuya: em crianças mais lentas, muito sensíveis à humidade e com tendência a verrugas
  • Calcarea carbónica: em crianças mais "gordinhas", que transpiram muitodo couro cabeludo
A título complementar,em casa, pode ainda realizar algumas acções simplesque podem também contribuir para acelerar a resolução deste problema como sejam:
  • Incentivar a mastigação obrigando à abertura da trompa de Eustáquio (em crianças mais crescidas pode inclusive dar pastilha elástica)
  • Fazer a criança encher balões.

Otites - que fazer ?


A palavra otite designa uma inflamação ou infecção no ouvido.
Apesar de se tratar de um problema bastante comum, já que 1 criança em cada 5 tem, em média, 6 ou mais otites durante a sua infância, é uma situação que requer normalmente tratamento pois as complicações de uma otite vão desde as dificuldades de audição até à mastoidite (inflamação do osso mastoideu localizado por detrás do pavilhão auticular) e até mesmo, em casos mais graves, à meningite.

Os sintomas de uma otite são bastante variáveis mas implicam normalmente dor, febre, dificuldade auditiva, sensação de ouvido entupido, corrimento purulento, irritação, falta de apetite e noites mal dormidas.

Embora nem sempre seja fácil detectar uma otite numa criança, existem determinados sinais que podem facilitar essa tarefa como por exemplo:
  • se a criança sacudir a cabeça
  • se levar, repetidas vezes, a mão ao ouvido afectado
  • se se deitar sobre o lado afectado
Uma otite pode surgir isoladamente ou em consequência de uma inflamação/infecção na boca, nariz ou garganta já que os agentes patogénicos que estiveram não sua origem passam facilmente para o ouvido através de um tubo estrito destinado a garantir a ventilação do ouvido médio: a trompa de Eustáquio. Isto explica a maior tendência das crianças às otites já que têm este tubinho mais largo, mais curto e mais direito do que os adultos, o que facilita o acesso dos vírus e bactérias.
Qual o tratamento caseiro?
  • Aplicar calor seco no local (um pano turco aquecido, por exemplo, mas cuidado para que não esteja quente demais.
  • Manter o nariz limpo e descongestionado.
  • Elevar a cabeça da criança para aliviar a pressão e, logo, a dor.
Tratamento homeopático
Para controlar a febre quando...
  • surge de repente, muito alta e a criança não transpira mas tem sede de grandes quantidades de água fria: Aconitum 5 CH
  • é muito alta também mas a criança transpira muito, tem sede mas tem dificuldade em engolir e o seu rosto apresenta-se muito vermelho: Belladonna 5 CH
  • é moderada, a criança tem pouca sede e a face pálida: Ferrum phosphoricum 5 CH

Logo que suspeite de uma otite, pode ainda associar:
  • Capsicum 5 CH
  • Pyrogenium 5 CH
A posologia para todos estes remédios é de 2 grânulos de hora a hora no primeiro dia, 2 grânulos 5 x ao dia nos 2 dias seguintes e em seguida, 2 grânulos 3 x ao dia durante mais 3 dias.
Se não notar melhoras nos 2 dias que se seguem ao aparecimento dos sintomas, deverá levar a criança à consulta.
Convém ainda recordar que nem todas as dores de ouvido correspondem a otites, podem igualmente ser causadas por um:
  • furúnculo
  • eczema do canal auditivo
  • corpo estranho no canal auditivo (feijão, pérola ou missanga...)
  • traumatismo sonoro

Como tratar uma entorse em casa

Uma entorse consiste numa distensão ou ruptura ligeira dos ligamentos que servem para fixar as articulações.
Este tipo de lesão manifesta-se normalmente por dor forte e edema (inchaço) que tende a agravar algumas horas após a lesão.
As entorse mais frequentes são as do tornozelo, do joelho, do pulso e do ombro.
A dor, o inchaço e as diminuições de funções da articulação constituem as formas que o seu organismo tem de avisar que algo está errado.
Se souber o que fazer, pode no entanto impedir que a situaçãose agrave.
O melhor sistema para lidar com uma entorse é o método RGCE.


RGCE significa Repouso, Gelo, Compressão e Elevação.
  • Repouso - Nada de peso sobre o tornozelo durante as primeiras 24 horas após a lesão, ou talvez mais, consoante a gravidade da mesma. Se precisar de se movimentar, faça-o usando uma bengala ou muletas. Gelo - O gelo deve ser aplicado sobre a lesão durante vinte minutos, a cada quatro ou seis horas, durante os primeiros dias. Deve continuar as aplicações de gelo até diminuição da dor e do edema, e deve proteger a pele de lesões causadas pelo frio, embrulhando o gelo numa toalha.
  • Compressão - De um modo geral, o seu organismo “imobilizará” por si qualquer lesão, tornando a zona lesada tão estática quanto possível mas deve, ainda assim, aplicar pressão para diminuir o edema, por meio de uma ligadura. Se a entorse for no tornozelo, não retire imediatamente o sapato pois a compressão que este exerce pode ajudar a suster o edema até conseguir encontrar algum gelo.
  • Elevação - Mantenha a zona afectada numa posição elevada (acima da anca ou do coração), para ajudar a reduzir a dor e o edema, evitando a acumulação de fluidos nessa zona.

Durante as primeiras 24 horas, convem ainda evitar:
  • Duches e banhos quentes
  • Fricções quentes
  • Compressas quentes
  • Ingestão de bebidas alcoólicas

Convem ainda recordar que tratamentos com anticoagulantes podem agravar a lesão já que dificultam a coagulação sanguínea e podem agravar eventuais sangramentos no interior da articulação.
Deve procurar de imediato a ajuda de um profissional de saúde sempre que:
  • Exista deformação ou fractura evidente.
  • Não conseguir mover uma articulação lesada, ou se a dor for insuportável, passadas 24 horas após ocorrência da lesão.
Logo que a dor o permita, deve ir movimentando com cuidado a articulação afectada.
Deixamos aqui indicação de um exercício simples mas eficaz que pode perfeitamente fazer em casa:
Exercício do alfabeto
Consiste em desenhar virtualmente, "no ar" por assim dizer, as letras do alfabeto, com a ponta do pé.
António Narciso - Osteopata

O que esperar de uma consulta de Osteopatia

Qualquer consulta de Osteopatia começa, normalmente, sempre pela elaboração da história clínica do paciente, durante a qual, por meio de um interrogatório detalhado, se registam as queixas do paciente.
Em seguida, procede-se à observação cuidada de eventuais exames imagiológicos e laboratoriais, motivo pelo qual é sempre conveniente levar consigo quaisquer radiografias que tenha em sua posse.
Posteriormente, o osteopata irá proceder ao exame visual estático e dinâmico do paciente, através do qual avalia a sua atitude antiálgica (anti-dor), muitas vezes reveladora da natureza da lesão osteopática.
Concluído este exame visual, o osteopata irá então definir, por meio de testes palpatórios específicos, as regiões corporais que apresentam restrições de movimentos susceptíveis de interferir com o estado de saúde do paciente.
Neste conjunto de testes, o osteopata usa apenas as mãos, de forma suave e indolor, testando a mobilidade própria de cada tecido (dérmico, muscular e ósseo).
Terminado o diagnóstico, o terapeuta determina então em função da idade de cada paciente, da sua morfologia e do seu estado de saúde, as técnicas manuais mais apropriadas para estimular os sistemas fisiológicos do seu organismo, actuando assim, de um modo geral, ao nível de todos os órgãos.
O tempo de tratamento e o número de sessões depende muito de caso para caso.
Duas a três consultas podem ser suficientes para resolver um caso agudo enquanto que um caso crónico pode necessitar de um tratamento mais prolongado.
Os resultados de um tratamento osteopático podem normalmente ser avaliados após as primeiras três sessões de tratamento.

Para marcação de consultas ligue: 932202302
António Narciso -Osteopata

Quem pode recorrer à Osteopatia, e em que casos


A resposta a esta questão é bastante simples pois qualquer pessoa, em qualquer idade, ao longo da sua vida pode sempre recorrer a um osteopata, desde crianças de tenra idade, adolescentes e idosos a mulheres grávidas e desportitas amadores ou profissionais, já que as técnicas são suaves e podem ser adaptadas às necessidades de cada indivíduo, consoante a sua idade, a sua constituição física e as suas reacções aos tratamentos.

Quanto aos caso em que um tratamento osteopático pode ser benéfico, a sua lista está longe de poder ser exaustiva pois a osteopatia trata, normalmente, a origem de qualquer disturbio funcional, o que significa que pode e deve ser usada no tratamento de:
  • Problemas ortopédicos - tendinites, dorsalgias, lumbagos, cervicalgias, lombalgias, dores articulares, entorses, reumático, artrites, artroses e sequelas de traumatismos, inclusive em casos de fracturas (na recuperação da correcta mobilidade pós consolidação óssea).
  • Problemas neurológicos -ciática, nevralgias e neuropatias diversas.
  • Problemas respiratórios
  • Problemas digestivos
  • Vertigens, tonturas e cefaleias
  • Stress, angústia, estados depressivos, irritabilidade, disturbios do sono e outras perturbações neurovegetativas.
  • Dificuldades de concentração, baixa vitalidade e fadiga crónica.
Pode e deve ainda recorrer à Osteopatia se pretende:
  • Uma intervenção preventiva que lhe permita manter a sua saúde.
  • Reencontrar o equilíbrio orgânico perdido após doença debilitante ou de longa convalescença.
Um bom osteopata conhece os seus limites e nunca lhe proporá tratamento para doenças degenerativas graves, nem para doenças genéticas, nem tão pouco para doenças infecciosas.
No entanto, embora a Osteopatia não tenha uma acção directa sobre este tipo de patologias, pode ter uma acção benéfica sobre as consequências das mesmas pelo que a sua utilização deve ser considerada enquanto terapia complementar paliativa.

António Narciso - Osteopata

Para marcação de consultas, por favor ligue: 932 202 302

O que esperar de uma consulta de Homeopatia

É frequente as pessoas ficarem na dúvida, quando de uma primeira consulta de Homeopatia, relativamente ao que devem esperar da consulta...
O que devem ou não dizer...
Que exames devem ou não levar...
Por esse motivo, julgamos importante lançar alguma luz sobre o assunto de forma a que todos fiquem mais esclarecidos.

Explique de forma correcta e detalhada todos os seus sintomas...
Eles transmitem informações importantes acerca de si e do funcionamento geral do seu organismo e, só assim o Homeopata poderá ficar com uma ideia correcta de como é enquanto ser único.
Para tal, é imprescindível que observe o seu organismo com alguma atenção pois ele transmite-lhe constantemente informaçõesimportantes.

Procure relatar todos e quaisquer sintomas, por mais peculiares que lhe pareçam...
A Homeopatia baseia-se na semelhança entre os sintomas que os pacientes manifestam e os sintomas produzidos pelos remédios homeopáticos durante a experimentação em pessoas saudáveis pelo que embora um determinado sintoma possa parecer estranho, mas pode específico a determinados remédio e marcar toda a diferença na opção de tratamento.

Tenha em atenção as "modalidades" dos seus sintomas...
Ou seja, de que modo aparecem, quando melhoram ou quando pioram.
Vá fazendo um pequeno resumo antes de ir ao consultório, será assim mais fácil não se esquecer de nenhum detalhe importante.
Aqui ficam alguns pormenores que deve ter em atenção:

  • Em que horário do dia ou da noite costumam surgir, piorar ou melhorar os seus sintomas?
  • Tenha em especial atenção a forma como reage às condições climatéricas como mudanças de estação, alterações do estado do tempo, ao sol, ao vento, à chuva, à humidade, às correntes de ar, etc.
  • Anote a relação do movimento com a melhoria ou a agravação dos seus sintomas. Eles melhoram ou pioram com o exercício físico, no início dos movimentos, ao subir ou descer escadas,etc.
  • Analise a posição em que os sintomas aparecem, melhoram ou pioram. De pé, sentado, deitado, deitado sobre os lados, etc.
  • Observe como reage aos estímulos externos. O tocar, esfregar, apertar, a claridade, os barulhos, a música, as conversa, os odores, etc.
  • Registe a melhoria ou agravação dos seus sintomas em relação às refeições, antes, durante, e após; aos alimentos frios ou quentes, sólidos ou líquidos. Registe igualmente os seus desejos ou aversões alimentares, bem como quaisquer intolerâncias a alimentos ácidos, gorduras, sal, doces, vegetais, leite, ovos, carne, queijos, cebolas, álcool, cervejas, vinhos, café, chá, etc...
  • A sua sede é também fundamental. Qual a quantidade, frequência e temperatura dos líquidos que costuma beber.
  • Observe também o seu sono. Tem dificuldades para dormir? Qual o tipo de sono? Que posição prefere para dormir? Qual o seu humor ao acordar? Os sintomas melhoram ou pioram após ter dormido?
  • Em relação às mulheres, há que ter em conta a menstruação, que sintomas aparecem antes, durante, e depois; bem como as características particulares da menstruação como sejam regularidade, duração, quantidade e aspecto do fluxo, etc.
  • A transpiração é também uma particularidade a ter em conta: quais os locais de maior transpiração, os momentos em que transpira mais, o odor da transpiração, etc.
  • Com relação às eliminações (evacuações, micções e corrimentos) há que registar a sua frequência, o seu aspecto e quaisquer dificuldades.
  • Tente recordar os sintomas na ordem cronológica dos acontecimentos.
Os sintomas mentais são de extrema importância na prescrição homeopática. Tente fazer uma retrospecção curta da sua vida: como foi a sua infância, como era seu temperamento, quais as suas inseguranças, ansiedades e medos, que momentos foram mais difíceis ao longo da sua vida (perda de pessoas importantes,frustrações, mágoas...). 

Tenha sempre em conta que um tratamento homeopático é um tratamento contínuo e procure perceber as alterações registadas nos seus sintomas após iniciar o tratamento. Daí a necessidade de consultas periódicas, pelo menos nos primeiros tempos, pois só assim será possível ao Homeopata avaliar se os seus sintomas estão avançando no sentido correcto de cura. 

A Homeopatia pode constituir uma boa alternativa aos tratamentos químicos de muitos e diversos problemas de saúde mas grande parte da sua eficácia depende de uma boa consulta.

Não omita quaisquer sintomas ou detalhes por lhe parecerem demasiado insignificantes... Deixe que seja o seu Homeopata a determinar a sua relevância.

Não omita informações importantes a seu respeito por vergonha, constrangimento ou receio de que sejam reveladas... O seu Homeopata está ali unica e exclusivamente para o ajudar a recuperar a saúde perdida e não para emitir quaisquer juízos de valor e, para além disso, está, como qualquer outro profissional de saúde, cingido ao sigilo profissional.

Homeopatia e Infertilidade


Nos dias que correm, engravidar pode não ser, afinal, tão fácil quanto parece e são diversos os factores que podem conduzir à tão temida “infertilidade”.Na realidade, a infertilidade total, propriamente dita, é uma situação bastante rara e o que existe na realidade são problemas de fertilidade.Para a OMS – Organização Mundial de Saúde – um casal tem problemas de fertilidade, quando após 2 anos de actividade sexual sem utilização de métodos contraceptivos, não ocorre uma gravidez.Os tratamentos convencionais disponíveis passam pela medicação, a cirurgia, ou ainda por técnicas laboratoriais, como sejam a fertilização in vitro ou a inseminação intra-uterina, entre outras. As taxas de sucesso para estes tratamentos variam, por exemplo, consoante a técnica utilizada e a duração da infertilidade anterior ao início do tratamento.

Existem, no entanto, alternativas naturais a este tipo de tratamentos, que podem, inclusive, ser feitas em paralelo, e a Homeopatia é uma delas.



O ser humano nunca adoece exclusivamente numa parte isolada do seu corpo, e qualquer doença, quer se trate de infertilidade ou qualquer outra, é sempre reflexo de um desequilíbrio geral de todo o organismo.E é sob esta visão holística que a Homeopatia procura equilibrar cada indivíduo, tornando-o mais saudável, física e psicologicamente, tratando não só a infertilidade mas também os sintomas físicos e emocionais que dela decorrem, possibilitando inclusive reacções mais positivas aos tratamentos convencionais não homeopáticos. De grande eficácia nos casos de infertilidade funcional, a Homeopatia permite:


  • regularizar os ciclos menstruais (após ter deixado de tomar a pílula anticoncepcional, por exemplo)


  • melhorar o equilíbrio hormonal, nomeadamente quando não ocorre ovulação


  • melhorar a qualidade do muco cervical, facilitando assim o acesso dos espermatozóides ao útero


  • melhorar a qualidade da mucosa uterina, favorecendo a nidação do ovo ou zigoto


  • preparar o útero para o implante do ovo ou zigoto, no caso de fertilização in vitro


  • suportar mais facilmente o stress dos “ensaios” e da PMA

A título de exemplo, aqui deixo ficar a indicação de alguns remédios que podem ajudar na infertilidade feminina:

  • Aurum – quando a depressão está na origem da infertilidade


  • Follicolinum – para favorecer a fecundação


  • Ignatia – para lutar contra o stress e a ansiedade emocional


  • Lachaesis – para estimular os ovários e as suasfunções


  • Lycopodium – para melhorar a qualidade do muco cervical


  • Ovarinum – para regular a ovulação e os ciclos menstruais


  • Progesteronum – para regular ciclos mesntruais demasiado longos


  • Sabina – recomendado em casos de abortos repetidos


  • Sépia – ajuda em casos de ovulação irregular ou inexistente

Também na infertilidade masculina:

  • Agnus castus – em casos de oligospermia e azoospermia


  • Medorrhinum – pode ajudar em certos casos de impotência


  • Tribulus terrestris – para aumentar a quantidade de espermatozóides e a taxa de progesterona

A duração do tratamento varia entre três e seis meses consoante os casos, com tomas diárias de grânulos homeopáticos e, claro está, que um tratamento desta natureza requer o conselho de um profissional já que, para além de existirem diversas diluições, existem também diversas fórmulas e combinações homeopáticas que podem ser prescritas no sentido de obter melhores resultados.
Por outro lado, um tratamento de fundo é sempre recomendado em função das características e do estado de saúde gerais de cada um.
Aqui fica no entanto a ideia de que a Homeopatia pode efectivamente dar uma ajuda aos casais que sofrem de problemas de fertilidade.



Homeopatia na Gravidez


A gravidez é um momento único na vida de uma mulher. Desde a fecundação, e durante todo este processo que termina no parto, o organismo da mulher passa por inúmeras modificações e muita coisa vai mudar no corpo e na mente da futura mãe. E, convenhamos, nem todas as mudanças são agradáveis... Devido às alterações hormonais que interferem com a produção de enzimas digestivas, a digestão torna-se mais lenta e difícil. Azia e obstipação são normalmente consequências inevitáveis, para além dos enjoos e vómitos característicos do primeiro trimestre de gravidez. A retenção hídrica, também comum durante a gravidez, pode conduzir não só aos edemas mais comuns dos membros inferiores, mas também à hipertensão arterial, uma situação que, numa grávida, requer cuidados especiais. O facto de ter de eliminar toxinas por dois não ajuda em nada e é frequente o aparecimento de taxas elevadas de glicémia ou de ureia. Pelo facto da mulher grávida ter de repartir os nutrientes que ingere com o seu bebé, podem surgir problemas de carência de cálcio, ferro, potássio ou magnésio, por exemplo, dando origem a cãibras, anemia ou descalcificação. Enfim...
No entanto, é também neste período que é necessário um cuidado extremo com tudo aquilo que se ingere pois, desde o simples copo de água à refeição mais elaborada, desde a tão banal aspirina ao fármaco mais elaborado, tudo, sem excepção, irá afectar o seu bebé, e tudo lhe pode ser nocivo.

Tudo?... Felizmente não.

A Homeopatia constitui para as grávidas uma terapeutica eficaz e segura, porque desprovida de efeitos secundários, que pode perfeitamente ser utilizada na resolução dos pequenos males que afectam o dia-a-dia da futura mãe, como sejam:


  • náuseas e vómitos


  • regurgitações ácidas


  • perturbações do sono


  • perturbações venosas (derrames, varizes, hemorróidas...)


  • obstipação


  • dor ciática ou falsa ciática


  • cãibras


  • infecções urinárias


  • retenção hídrica


  • hiperglicémia


  • hiperurémia


  • hipertensão


  • anemia


  • gripes e constipações


  • infecções do tracto ORL


  • ansiedade e depressão


  • e até como adjuvante para deixar de fumar

Hoje em dia são também cada vez mais numerosas, especialmente em França, na Inglaterra, na Alemanha e no Brasil, as grávidas que fazem uma preparação homeopática para o parto.
Na verdade, existem remédios homeopáticos que demonstraram grandes resultados:

  • na facilitação da dilatação


  • no acondicionamento do colo uterino para a expulsão


  • na redução do tempo de trabalho de parto


  • na promoção de um ritmo regular e eficiente das contracções


  • na diminuição das dores


  • na estimulação do trabalho de parto em casos de ruptura prematura da membrana


  • no controlo de hemorragias


  • na ansiedade e no medo


  • e até na inversão de má posição fetal.

Também no período pós-parto a Homeopatia pode ser de grande utilidade já que muitos medicamentos alopáticos são fortemente desaconselhados durante a amamentação.
Para além das constipações e gripes e das infecções diversas que referimos mais acima, a Homeopatia constitui um trunfo a não esquecer no tratamento:

  • das dores e febre da subida do leite


  • de abcessos mamários


  • da ausência/excesso de produção de leite


  • dos traumatismos por episectomia


  • das hemorragias do cansaço pós-parto


  • das perturbações circulatórias


  • da ansiedade


  • da depressão

Assim sendo, aqui deixo um conselho à futuras mamãs, encarem a Homeopatia como mais um dos trunfos à vossa disposição para ultrapassar os pequenos contratempos desse período maravilhoso em que se encontram.
Porquê suportar estoicamente, sem qualquer medicação, os males que vos afligem, em maior ou menor grau, quando pode ser tão simples conseguir alívio sem riscos desnecessários?

Se um bom obstetra é essencial, um bom homeopata pode, sem sombra de dúvida, tornar-se o vosso melhor amigo durante a gravidez.

Imagem de Anne Geddes

Osteopatia


A Osteopatia é umaterapia natural que visa o tratamento do aparelho musculo-esquelético e o restabelecimento da mobilidade perdida por meio de:

  • técnicas de manipulação da coluna vertebral e outras articulações
    Se sofre de problemas articulares, dores musculares, torcicolos, entorses, luxações, tendinites, lombalgias ou ciática, entre outras patologias…

    A Osteopatia pode ser a solução.

    Marque já a sua consulta!

    932 202 302
    ajdn40@hotmail.com



  • técnicas de estiramento da musculatura


  • outras técnicas destinadas a restabelecer o equilíbrio corporal.

Homeopatia- O que é... e como funciona...


Legislada pelo estado Português, pela Lei 45/2003 de Regulamentação das Terapias Alternativas, a Homeopatia consiste fundamentalmente num processo de cura natural através do qual se pretende ajudar o paciente a recuperar a saúde estimulando a sua Força Vital, ou seja, o poder de cura do seu próprio organismo.
Os remédios homeopáticos, normalmente apresentados sob a forma de grânulos açucarados ou gotas, são preparados à base de substâncias vegetais, minerais e animais, sempre diluídas de modo a perderem qualquer toxicidade, sendo assim perfeitamente inócuas e podendo ser ingeridas com segurança por qualquer pessoa, incluindo gestantes e crianças.

Utilizada por milhões de pacientes em mais de 65 países, a Homeopatia é já recomendada por mais de 400 000 profissionais de saúde em todo o mundo e consiste numa especialidade médica no Brasil e em França.


A Homeopatia …
  • é eficaz
  • estimula as defesas naturais do organismo de forma natural
  • não é tóxica e pode ser usada por toda a família, até mesmo grávidas e lactentes.
Se tem problemas respiratórios, digestivos, hepáticos ou renais; alergias, amigdalites, otites, ou outras infecções recorrentes; problemas circulatórios; enxaquecas, insónias, stress, ansiedade, falta de apetite, depressão ou qualquer outra patologia…
A Homeopatia pode ser a solução.
Marque já a sua consulta!
932 202 302
ajdn40@hotmail.com